2 dias em Londres e 4 dias em Paris
Para os
brasileiros, tanto para Londres quanto para Paris, não é necessário visto para
turismo (até 6 meses de permanência na Inglaterra, e 90 dias na França). É
necessário apenas passaporte que ainda esteja a, pelo menos, 6 meses do
vencimento. É possível tirar o visto antes, mas optamos por ir sem, pois já
tínhamos reserva de hotel e as passagens de trem de ida para Paris e de volta
para o Brasil em mãos, o que dá maior segurança na hora da entrevista para
admissão em cada país.
Estivemos em
Londres de 17 a 19.09.2013 e em Paris de 20 a 23.09.2013. Pegamos friozinho e
chuva em Londres e um tempo agradável (até passamos calor) em Paris.
Dica: nos dois
países, fomos alertados algumas vezes sobre os pickpockets (o equivalente aos “batedores de carteira” que temos
por aqui). Então, muita atenção aos seus pertences!
Dia
1 – Londres
Em Londres,
pode-se dirigir temporariamente com a carteira de habilitação brasileira.
Porém, com a inversão das mãos nas vias e da direção nos carros, preferimos não
arriscar. Além disso, a linha de metrô de Londres é bem extensa e nos serviria
muito bem. Chegando lá, fomos recebidos pelo Sr. Antonio Carlos (ele é
brasileiro, muito gentil e prestativo, e as dicas que nos deu ao chegarmos
foram de grande valia!), da Essence,
empresa que contratamos para os traslados do aeroporto ao hotel, na chegada, e hotel
para a estação de trem, no dia de ir embora.
Ficamos no Holliday Inn London Brent
Cross, a 20 minutos a pé da Brent Cross Station. Chegamos por volta das
16h, mas tínhamos que aproveitar ainda este restinho de dia. Estava frio,
chovia, mas não era isso que ia nos prender no hotel.
Eu já havia
pesquisado o caminho pra estação, andando com o “homenzinho” do Google Maps, e
isso ajudou bastante.
Em Londres, o
metrô é fantástico! Linhas extensas, muito bem sinalizado e organizado, rapidamente
estávamos adaptados! Com o mapa do
metrô em mãos, que é fornecido em todas as estações, fica mais fácil ainda!
Compramos e
carregamos nossos Oyster
Cards (bilhete eletrônico em forma de cartão de débito recarregável, onde
podem ser armazenadas até 90 libras de crédito e que pode ser usado no metrô, ônibus, bondes e em
alguns trens): este vídeo nos ajudou a ter uma boa noção de como fazer isso.
Pegamos o metrô para a estação Temple e, de
lá, começamos nossa caminhada noturna: fomos andando pela Strand, passando pela Somerset
House, centro cultural e
artístico, que recebeu a London Fashion Week até aquele dia, e estava em processo
de “desmontagem” da cena. Por isso, não conseguimos ver muito de lá. No
inverno, é instalada uma pista de patinação no gelo e no verão, são colocadas
em funcionamento as 55 fontes de água no pátio, que também abriga exposições,
exibição de filmes e apresentações artísticas ao ar livre.
Seguimos para a Covent Garden Piazza, no
coração de Covent Garden, que
abriga a Royal Opera House, o Covent Garden Apple Market, além de diversas lojas, bares, restaurantes
e pubs.
Somerset House |
Cabine telefônica: marca registrada de Londres |
O movimento pelas ruas pelas quais andamos nesta primeira noite |
Covent Garden Piazza (esta foto foi tirada em nossa segunda passagem por lá, no último dia) |
De lá, fomos andando até a Liecester Square, um dos pontos mais movimentados de Londres
e acabamos jantando no McDonald’s (nada criativos...). Depois, paramos num
cafezinho (Fiori Caffè Bar) em frente ao Hippodrome
Casino. Ali tem várias
lojinhas de souvenirs a um precinho
bastante acessível.
Como não poderia deixar de ser, passamos na MM’s World, pra dar uma olhadinha (já falei de lá no post sobre Washington e NYC).
MM's World London |
MM's World London |
Depois do nosso “momento chocólatra”, continuamos andando, até chegar a Piccadilly Circus – com seus imensos outdoors que lembram um pouquinho a Times Square, em NYC – uma das regiões mais movimentadas da capital inglesa, que abriga bares, restaurantes, lojas, e o Ripley’s Believe it or Not!, museu cheio de coisas bastante “curiosas”, que também encontramos em alguns lugares dos EUA. Em Piccadilly Circus, você verá a Statue of Eros.
Statue of Eros e a publicidade luminosa em Piccadilly Circus (esta foto foi tirada em nossa segunda passagem por lá, no último dia) |
Dia 2 – Londres
Neste segundo
dia, pisamos na bola e acordamos às 10h30, o que nos fez perder um bom tempo e
sacrificou boa parte do nosso roteiro.
Até chegarmos ao
centro, já era quase meio-dia (descemos na estação Leicester Square). Passamos
pela San Martin in the Fields,
onde não entramos, e seguimos pela Trafalgar
Square, a mais famosa praça de Londres, onde fica a National Gallery, que
infelizmente acabamos não tendo tempo de visitar... Lá, você ainda verá a Nelson’s Column,
construída em homenagem ao Almirante Nelson, que lutou e foi morto na Batalha
de Trafalgar.
Trafalgar Square, com a National Gallery ao fundo |
Trafalgar Square, com a igreja St. Martin in the Fields ao fundo |
Descemos até o London
Visitor Centre, centro de atendimento do ônibus turístico (o famoso e
pioneiro double decker turístico,
hoje copiado em várias cidades ao redor do mundo – e muito aproveitado por nós!).
Aqui, vale uma dica: como sabíamos que não teríamos tempo de fazer os quatro
roteiros (para visualizar o mapa, clique
aqui), verifiquei antes pela internet, e selecionei os lugares onde precisávamos
ir. Isso facilita muito a vida de quem, como nós, acaba dando “passadinhas
rápidas” em lugares distantes.
Resolvemos almoçar antes de iniciar a rota, pra não ter que parar depois. Nosso café da manhã-almoço foi no Angus Steakhouse. Ótimo atendimento, comida deliciosa!
Iniciamos a
Yellow Route pela Piccadilly Circus, e descemos no Hyde Park, parque no
centro de Londres, famoso, entre outras coisas, pela Speaker’s Corner, onde qualquer
cidadão, pisando em um caixote ou algo que se assemelhe a um tablado, pode
fazer discursos e provocar debates sobre qualquer assunto, desde que não
critique a família real e o governo inglês. Conta-se que Karl Marx, George
Orwell e Lenin teriam discursado ali.
Obs.: Um
pouquinho antes, o ônibus passou pela Fortnum
& Mason, luxuosa loja inaugurada em 1707, que fornece vários produtos
para a família real há mais de um século. Se achar que vale a pena, aproveite
para tomar um chá da tarde (cerca
de £40 por pessoa).
Fomos andando
pelo Hyde Park até o Palácio
de Buckingham, residência oficial da família real britânica (que, em 2005, foi eleito um dos prédios mais feios de Londres). Caso queira
ver a mudança da Guarda Real, clique
aqui e confira as datas e horários.
Pegamos o ônibus
novamente e descemos no ponto da Westminster
Abbey, linda, imponente e cheia de história (onde não entramos, por
economia – eram £18 por pessoa para visitação). Nos limitamos a entrar na St Margaret’s Church,
que faz parte da Abadia e fica bem em frente.
Palácio de Buckingham |
Westminster Abbey, ao fundo |
Westminster Abbey |
Fomos andando até o Parlamento, onde você poderá fazer um tour, e o Big Ben, o relógio mais famoso do mundo, ícone de Londres.
Aproveitamos
para fazer o cruzeiro
pelo Rio Tâmisa, incluso no pacote do ônibus turístico, para ver a cidade
de um ângulo diferente.
The London Eye, vista do rio Tâmisa |
Tower Bridge, vista do rio Tâmisa |
Descemos na Tower of London, fundada em
1078, para proteger a cidade de invasores. A destinação da Torre variou com o
passar do tempo: foi palácio residencial, sede da Casa da Moeda, Mostra
dos Animais do Reino (zoológico), prisão, local de execuções e tortura. É lá
que as joias da Coroa britânica permanecem guardadas. Na Torre habita uma
colônia de corvos, protegida por decreto real, sendo cercados de cuidados. Segundo
a lenda, o império ruirá no dia em que os corvos deixarem o lugar.
Por falta de
tempo (aproximava-se o horário do último ônibus do tour naquela região), não
entramos.
Foi lá que matei
meu desejo de comer fish
& chips, antigamente vendido embrulhado em jornais, como até hoje
ocorre em algumas regiões (lá, era vendido numa bandeja de isopor mesmo...).
Fish & Chips |
Prosseguimos com o ônibus para a London Eye, a enorme roda gigante com vista panorâmica da cidade, que é incrível! Esta estava na nossa lista de prioridades! E valeu muito a pena!
Ali pertinho
fica o The London Dungeon, museu
lúdico que apresenta os episódios mais assustadores e trágicos da cidade, com
encenações, sustos, gritos e sangue por todo lado, como uma viagem ao inferno
britânico. Mas estava bem lá no fim da nossa “lista de desejos”, por isso, não
nos culpamos tanto pela falta de tempo que nos impediu de conferir.
Dia 3
– Londres
No terceiro dia,
pegamos o metrô com destino a nossa prioridade do dia: conhecer o Wembley Stadium, estádio
nacional da Inglaterra, no subúrbio de Londres, maior estádio do Reino Unido e
segundo maior da Europa, com capacidade para 90.000 espectadores, must see na listinha do Marido rs Lá,
fizemos o tour pelo estádio. E foi fantástico!
Wembley Stadium |
Wembley Stadium |
Wembley Stadium (para acesso à área interna, é necessário fazer o tour) |
De lá, pegamos o
metrô novamente e descemos na estação Baker Street, na Baker Street, tornada
célebre por abrigar a residência do detetive Sherlock Holmes, dos romances de Sir
Arthur Conan Doyle. Como não poderia deixar de ser, é lá que se situa o The Sherlock Holmes Museum. Quase
ao lado, fica a London Beatles
Store.
Um pouquinho
mais adiante, passamos pela estátua do Sherlock Holmes, a caminho do Madame Tussauds, sede do museu
de cera mais famoso do mundo. Imperdível!
Com os meninos do One Direction, no Madame Tussauds |
Com a família real, no Madame Tussauds |
Tomamos um
cafezinho de despedida e voltamos para o hotel, para pegar as malas. No caminho
para a estação de trem, passamos por Camden
Town, de carro (traslado também contratado, como na ida do aeroporto ao
hotel). E “doeu o coração” por não termos tempo pra ficar lá. O bairro é muito
diferente, eclético, ícone da cena “alternativa” londrina, cheia de lojas,
restaurantes, bares, cafés e pessoas muito diferentes. Eu poderia ficar um dia
inteiro!
Finalmente,
chegamos à belíssima St. Pancras Station,
rumo a Paris. A viagem de trem leva
cerca de 2h30.
Fim do dia 3 – Paris
Chegamos à
Cidade-Luz por volta das 23h. Só vimos um pouquinho da cidade, de carro (também
contratamos translado para estação-hotel e hotel-aeroporto, mas não lembro qual
era a agência...).
Nossa! O hotel
foi “impactante”. A sensação foi pior do que a que tivemos ao chegar em Buenos
Aires e ver que o hotel não parecia em nada com o do site. E, quando for
assim, não vou divulgar o nome do lugar aqui. Mas a localização era ótima,
pertinho da Praça da República e, consequentemente,
da estação République do metrô. Não tinha
jeito, tinha que dar pra sobreviver ali.
Dia 4 – Paris
Acordamos cedo,
tomamos café no hotel (sim, essa parte era boa e organizada).
Decidimos
dispensar a condução e ir andando da Praça da República até a Rua Aubert,
centro de atendimento do ônibus turístico (Paris L’Open Tour –
escolhemos o pacote de 3 dias). A caminhada foi ótima, pra ver tudo de perto e
sentir o movimento da cidade.
No caminho,
passamos em frente à Opéra Garnier,
que abriga a Ópera Nacional de Paris,
bem pertinho do Cafè
de La Paix, um dos mais tradicionais de Paris, que já recebeu figuras
históricas, como Oscar Wilde e Toulouse-Lautrec.
O ônibus
turístico estava lotado, o que nos surpreendeu negativamente, mas, mais uma vez,
tínhamos que lembrar onde estávamos e o ônibus cheio era o de menos. Descemos
logo no terceiro ponto da rota verde: Palais Royal - Comédie Française e fomos
andando em direção ao Louvre. Sim, havia
fila, mas não tinha como estar em Paris e não conhecer o Museu. Ficamos cerca
de 30 minutos na fila, que valeram muito a pena!
Fila para entrar no Louvre |
A pirâmide do Louvre, vista de dentro |
Um pedacinho do Louvre, visto de fora |
Lá dentro, a ala
dos pintores italianos era, sem sombra de dúvida, a mais movimentada. E a razão
é só uma: é lá que fica a Gioconda (Monalisa), a obra de Leonardo da Vinci
envolta em tanto mistério. As pessoas literalmente se acotovelam para chegar
perto dela. Mas cheguei perto dela também – e sem acotovelar ninguém! rs
O Museu é
lindíssimo e enorme, e demoraríamos dias e dias para visitá-lo e realmente
vê-lo por inteiro. Então tivemos que ir selecionando aquilo que queríamos muito
mesmo ver.
Aproveitamos
para almoçar lá dentro mesmo.
Dica: do alto da minha
ignorância, eu queria muito ver os impressionistas
no Louvre. Perguntei pra diversos funcionários, que me indicavam sempre o mesmo
caminho, mas que nunca nos levava aos pintores que eu tanto queria ver. Até
que, finalmente, uma funcionária me explicou que lá não havia obras dos
impressionistas, pois o Louvre é um
museu de arte clássica. Eu os encontraria no Musée d’Orsay (e era o caminho deste
museu que os demais funcionários estavam me indicando!). Acabamos não tendo
tempo de ir lá, mas fica a dica.
Uma parte do Jardin des Tuleries e Torre Eiffel, ao fundo. (vista de dentro do Louvre) O ônibus turístico é este verdinho. |
Saindo do
Louvre, fomos andando pelo belíssimo Jardin des Tuleries
em direção à Praça da Concórdia, marco histórico da Revolução Francesa, onde
Luis XVI e Maria Antonieta foram executados. Continuamos andando pela Champs-Elysées, onde novamente
pegamos o ônibus, agora mais vazio.
Continuamos o
circuito até o fim, e o recomeçamos, indo até a Pont Neuf - Quai des Orfévres.
De lá, fomos andando até a Pont
des Arts, onde também deixamos nosso cadeado e jogamos as chaves no Rio
Sena (para os desavisados que queiram “participar da brincadeira”, há inúmeras
barraquinhas vendendo cadeados, às margens do Rio, por cerca de 3,00 € cada).
Cadeados na Pont des Arts |
Rio Sena, visto da Pont des Arts |
Uma das inúmeras barraquinhas que há às margens do Sena. |
Seguimos a pé para a catedral de Notre Dame de Paris, que completava 850 anos em 2013. Lindíssima! Vale a pena dedicar um tempinho para visitá-la com calma!
Interior da igreja de Notre Dame |
Fachada da igreja de Notre Dame |
Vista lateral da igreja de Notre Dame |
Saindo de lá,
pegamos novamente o ônibus, seguindo para a Torre
Eiffel. Fila gigantesca, de mais de 1 hora. Tínhamos que encarar.
Aqui, vale outra
dica: fomos abordados por uma moça, que vinha muito simpática e convincente,
pedindo dinheiro para uma pretensa instituição que cuidaria de crianças etc.
Como o Marido não fala nada de francês, era a “vítima” perfeita para ela, que
foi “enrolando” até que ele, sem entender muito bem, concordasse e assinasse um
papel. Ali, ele se comprometia a entregar 30,00 € para ela! Com a nossa
negativa, ela se tornou bastante grosseira e até um tanto “agressiva”. Numa
segunda volta que demos próximo à Torre, vimos vários deles, com a mesma
prancheta, mesmo estereótipo, a mesma abordagem. Costumo acreditar e ajudar
este tipo de captação, mas, neste caso, aconselho a “ficar esperto” e
desconfiar...
Voltando... Anoiteceu
e, após a enorme fila, a recompensa: optamos pelo ingresso que subia até o topo
da Torre. A vista lá de cima é linda! Imperdível!
Torre Eiffel |
Embaixo da Torre Eiffel |
Vista noturna do topo da Torre Eiffel |
Na volta, resolvemos
descansar as (nossas) pernas e pegamos um “taxi bicicleta” por 10,00 € (eu sei,
convertendo para reais não é barato, mas é um passeio tão gostosinho, que vale
a pena) até a estação de metrô mais próxima e seguimos de metrô para a estação République.
O táxi-bicicleta |
Chegando lá,
jantamos pizza. Não nos apegamos aos detalhes rs O atendimento em Paris é
engraçado: só fica bom no final (foi assim na maioria dos lugares onde comemos).
Além disso, neste restaurante a louça não parecia muito limpa... rs
Voltamos andando
para o hotel, com o roteiro do dia cumprido!
Dia 5 – Paris
Neste segundo
dia, pegamos a linha amarela do ônibus turístico, iniciando na République.
Resolvemos fazer toda a rota primeiro, vendo tudo “de cima”, e depois ir
parando nos lugares que havíamos escolhido e os que nos chamassem atenção no
caminho.
Descemos no
ponto do Hard Rock Cafè e fomos à Passage
Jouffroy. Foi lá, na Le Valentin –
casa de chá, confeitaria e restaurante que parece um sonho – que realizei o
desejo de comer meus primeiros petit
macarons na França, lindos, coloridos, deliciosos!!! É nesta mesma passagem
que está o Museu de Cera Grévin.
Do lado ímpar da
Boulevard Montmartre fica a Passage des Panorama,
da qual a Jouffroy é continuação, com diversas opções de restaurantes e lojas
(inclusive de filatelia, pra quem gosta).
Fomos parando em
alguns dos pontos e seguimos para Montmartre, onde
pretendíamos ver o pôr do sol do alto da colina, em frente à basílica do
Sagrado Coração (Sacré Cœur).
No alto, a Basílica do Sagrado Coração |
Mais uma dica
sobre abordagens invasivas em Paris: na subida da rampa para a Basílica, alguns
homens formaram um verdadeiro “cordão humano”, nos impedindo de passar. Eles se
colocam na frente dos turistas, não permitem que continuem andando, não os
deixam desvencilhar. Me afastaram do Marido, cada um de nós com um homem nos
pegando pelo braço, conversando e iniciando uma pulseirinha de linha, que nos
“prendia” a eles enquanto conversavam conosco. Tudo para que pagássemos algo
pela bendita pulseirinha no final, claro. Não seria tão incômodo, se não fosse
essa forma nada ortodoxa de abordagem. Então, ande sempre com uns trocadinhos
separados num bolsinho na parte de fora da bolsa ou da mochila, pra não
precisar ficar abrindo a carteira nessas situações.
Enfim, subimos
e, por volta das 15h, as pessoas já começavam a lotar o gramado e as escadarias
para apreciar a vista e aguardar o pôr do sol. A vista é mesmo maravilhosa, ficamos
ali por algum tempo, mas desistimos do pôr do sol. O lugar estava muito lotado,
não deu nem pra entrar na Basílica.
Lá, tivemos o
privilégio de conferir o artista de rua Iya
Traore fazendo suas acrobacias fantásticas com embaixadinhas. Tudo de bom!
Iya Traore, fazendo uma de suas peripécias |
Seguimos adiante
e, lá em cima, mesma coisa: diversas pessoas querendo “empurrar” algo para os
turistas, com abordagens bastante incômodas!
Mas o bairro de Montmartre
é simplesmente lindo!!! Andamos por lá até quase nos perdermos pelas ruazinhas
e escadarias. Este post (clique
aqui) traz dicas fantásticas pra aproveitar bem sua passagem por lá. Se
você assistiu e amou “O
Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, vai querer visitar o Café des Deux Moulins!
Montmartre |
Montmartre |
Montmartre |
Em Montmartre há inúmeras opções de restaurantes. E foi lá mesmo que aproveitamos pra almoçar.
Depois passamos
em frente ao Espace Dalí, mas
não entramos, por economia (era cerca de 11,00 €, nada absurdo, mas tínhamos
que abrir mão de algumas coisinhas...). Pelo mesmo motivo, apenas passamos em
frente ao Museu de Montmartre (9,00 €).
Descemos a
colina, e fomos andando até passar em frente ao Moulin Rouge, o famoso cabaré parisiense,
que está completando 125 anos em 2014, imortalizado pelo pintor Toulouse-Lautrec.
Moulin Rouge |
Pegamos o ônibus
turístico novamente, descendo na République. Ainda demos umas voltinhas a pé e
seguimos para o hotel.
Com menos
criatividade nesta noite, jantamos num KFC.
Dia 6 – Paris
De manhã, pegamos
a linha verde do ônibus e descemos na Pont Neuf - Quai des Orfévres, para achar
o ponto do barco (Saint-Germain-des-Prés) e fazer o cruzeiro no Rio Sena,
incluso no pacote do ônibus turístico (BatoBus
Paris).
Torre Eiffel, vista do Rio Sena |
Seguimos de
barco até a Torre Eiffel, onde pegamos o ônibus novamente, e descemos na Esplanade des Invalides. Passeamos pelo
pátio do Musée de l’Armée.
Musée de l'Armée |
De lá, pegamos a linha laranja do ônibus e descemos no Petit-Pont, no Quartier Latin
– cercado por universidades, sebos, bistrôs – onde aproveitamos pra almoçar.
Ruazinha do Quartier Latin |
No Petit-Pont
pegamos novamente o ônibus, agora linha azul. Fizemos a rota quase inteira, e descemos
no ponto da Praça da Bastilha, localizada
no mesmo local onde se encontrava a prisão da Bastilha até sua destruição,
durante a Revolução Francesa.
Coluna de Julho, na Praça da Bastilha |
De lá, fomos
andando até a Maison
de Victor Hugo, apartamento em que o escritor viveu, entre 1832 e
1848. A entrada é gratuita e, mesmo assim, não estava tão cheio. Deu pra
visitar com tranquilidade.
Decidimos
dispensar o ônibus e voltar a pé até o hotel, próximo à Praça da República
(sempre que possível, a caminhada é a melhor escolha).
À noite, mais
caminhada. Iríamos jantar no Hard Rock Café, mas a espera era de mais de uma
hora, então acabamos num Mc Donald’s... E café e sobremesa num restaurante com
cara de Paris, próximo à Praça da República.
Dia 7 – Paris
No quarto e
último dia, havia acabado a “mamata” do ônibus turístico. Pegamos o metrô e
fomos até o Parc des Princes,
estádio do Paris Saint Germain. Naquele dia, não havia tour guiado pelo
estádio, então só pudemos vê-lo de fora. Depois, andamos um pouco pelo bairro e
pegamos o metrô novamente, descendo na République.
Parc des Princes |
Loja no Parc des Princes |
Dentro do Hard Rock Café Paris |
Andamos até a Galleries Lafaiette
Haussmann, endereço clássico do consumo de Paris que, definitivamente,
não se parece comigo! Turistas frenéticos, enlouquecidos com cosméticos,
sapatos, roupas, joias, perfumes e lingeries de marcas famosas. Há também
seções de artigos pra casa, produtos gourmet e brinquedos e livros infantis
(mas estes nem tive a curiosidade de ficar pra ver. Saímos de lá rapidinho! rs).
Apenas um lugar
que eu simplesmente esqueci (só lembrei dele durante o almoço, no último dia) e
que gostaria muito de ir: Belleville,
o multicultural e multicolorido bairro de Édith Piaf. Deve ser lindo!
Pra aproveitar o
fim do nosso tempo por lá, voltamos andando pro hotel. Chegou nosso translado
pro aeroporto e assim terminou nossa passagem pela França, com quase 100% da
nossa lista de desejos cumprida e muitas lembranças na bagagem!
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